O futuro que nos espera
Tenho por hábito ir lendo o que se publica no Guardian sobre Educação Superior (ES), já que a cobertura deste assunto costuma ser excelente.
Escrevi "ir lendo" porque tenho sempre um certo atraso. Este fim de semana tentava recuperar algumas destas leituras em atraso e deparei com um artigo interessante sobre o que perspectivas excessivamente economicistas estão a provocar na ES britânica. Estas leituras são particularmente úteis para nos irmos prevenindo, porque receio que o futuro nos possa reservar a breve prazo surpresas idênticas, se não soubermos agir atempada e vigorosamente.
Cito apenas um parágrafo:
Quando se fala cada vez mais de modelos de governação das universidades (também em Portugal) é preciso pensar bem nas consequências que as alterações podem trazer. Há necessidade de mudanças, mas as instituições de ES são demasiado importantes para serem abandonadas a decisões cegas ou pouco avisadas.
Uma prova desta importância é um outro artigo, desta vez do New York Times de hoje (aqui as leituras tem um atraso menor...), que discute a importância duma ES de elevada qualidade na competitividade das nações, neste caso as asiáticas.
Achei precioso este excerto:
E note-se que o excerto acima é escrito por um americano (Jeffrey E. Garten, former dean of the Yale School of Management and professor of international trade and finance).
Já o melhor livro que li sobre a União Europeia também foi escrito por um americano, Jeremy Rifkin ("The European Dream"). Leitura que recomendo vivamente.
Parece que são preciso olhares de fora para realçarem as virtudes que não conseguimos vislumbrar, apesar da proximidade.
Escrevi "ir lendo" porque tenho sempre um certo atraso. Este fim de semana tentava recuperar algumas destas leituras em atraso e deparei com um artigo interessante sobre o que perspectivas excessivamente economicistas estão a provocar na ES britânica. Estas leituras são particularmente úteis para nos irmos prevenindo, porque receio que o futuro nos possa reservar a breve prazo surpresas idênticas, se não soubermos agir atempada e vigorosamente.
Cito apenas um parágrafo:
The closure at Reading [of the Physics Department] says a lot about the state of higher education. A government department that is incapable of delivering on the prime minister's commitment to science, a funding body whose interest is in helping universities positively spin department closures, and governing bodies within our institutions who are often neither accountable to nor representative of staff or students.O resto pode ser lido no site do Guardian. No final há ligações para uma série de artigos relacionados com esta problemática.
Quando se fala cada vez mais de modelos de governação das universidades (também em Portugal) é preciso pensar bem nas consequências que as alterações podem trazer. Há necessidade de mudanças, mas as instituições de ES são demasiado importantes para serem abandonadas a decisões cegas ou pouco avisadas.
Uma prova desta importância é um outro artigo, desta vez do New York Times de hoje (aqui as leituras tem um atraso menor...), que discute a importância duma ES de elevada qualidade na competitividade das nações, neste caso as asiáticas.
Achei precioso este excerto:
And second, is the Asian region any more than a series of nation-states obsessed with guarding their sovereignty — and do they have the ability to interact peacefully and constructively, much as the European Union is trying to do, to pool their individual strengths for the betterment of their region and the world beyond it? [ênfase meu]Muito agradável de ler depois de ter lido as invectivas de Vasco Pulido Valente na última página do Público de hoje (domingo). Bem sei que eram dirigidas essencialmente contra o socialismo, mais do que contra a Europa, mas quem o ler pensará que nada de útil resulta da União Europeia.
E note-se que o excerto acima é escrito por um americano (Jeffrey E. Garten, former dean of the Yale School of Management and professor of international trade and finance).
Já o melhor livro que li sobre a União Europeia também foi escrito por um americano, Jeremy Rifkin ("The European Dream"). Leitura que recomendo vivamente.
Parece que são preciso olhares de fora para realçarem as virtudes que não conseguimos vislumbrar, apesar da proximidade.
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